Os
servidores cearenses estão mobilizados em torno de sua campanha salarial e em
defesa de seus direitos. Por conta disso, aconteceu na última sexta-feira, 2,
um ato unificado na Assembleia Legislativa do Ceará, nem Fortaleza.
O
ato marca a luta dos servidores que vem questionando governo Elmano de Freitas
(PT) que vem atuando de forma desrespeitosa diante da MENP, promoções, desvios
de funções, excesso de terceirização e descumprimento da lei que regulamenta a
data-base. São tentativas de retirada de direitos dos servidores públicos e a
não concessão de reajustes salariais. Além disso, o governo estadual demonstra
intransigência e pouco diálogo à frente das oportunidades de iniciar as
negociações com as categorias, o que dificulta a construção de soluções
conjuntas para os desafios enfrentados pelo funcionalismo público.
Para
o professor Pádua do MOVA-SE (Sindicato dos Servidores do Estado do Ceará) a luta
pela reposição das perdas salariais ao longo dos últimos anos segue de forma
intensificada, ainda mais neste ano de 2024. Ele reforça que é preciso continuar
lutando para garantir os direitos dos servidores e para que sejam respeitadas
as nossas vozes e necessidades enquanto trabalhadores e trabalhadoras do
serviço público.
O
MOVA-SE vem ainda defendendo que cada deputado estadual possa apoiar a luta dos
servidores independente de questões políticas.
O MOVA-SE acredita que os servidores públicos são fundamentais para o
bom funcionamento do Estado, exercendo atividades essenciais em diversas áreas,
desde a saúde até a segurança pública, no poder executivo, legislativo e
judiciário.
A campanha é composta por alguns eixos centrais que abordam as
necessidades das categorias. Dentre as pautas de reivindicação, destacam-se:
1.
Aprovar Cronograma de Recomposição das perdas salariais de 33,71%, conforme
estudo da Fundação Sintaf;
2.
Garantir Reposição Salarial 2024 no percentual de 10%, respeitando a data-base
da categoria de 1º de janeiro - Lei Nº 14.876/2011;
3.
Assegurar o pleno funcionamento das mesas de negociação, tanto a MENP quanto as
Setoriais;
4.
Pagar as Ascensões Funcionais respeitando a Lei nº12.836/94;
5.
Realizar concursos públicos para provimento de cargos efetivos;
6.
Revogação da Reforma da Previdência Estadual
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