quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Bolsonaro e seus golpistas queriam prender ministros do STF, fazer nova eleição, prender Pacheco e o quê mais?



Nesta quinta-feira, 8, a Polícia Federal faz diligências e uma operação que vai para cima do núcleo duro do golpe de 8 de janeiro de 2023. E o que estamos lendo nos jornais e nas minutas das decisões do STF, da PGR é algo para se ficar aterrorizado.

Não há dúvidas de que Bolsonaro está no mínimo, no meio das articulações do golpe contra o Estado Democrático de Dreito, a democracia e contra as instituições. Bolsonaro sabia de tudo, sugeriu até mudanças na minuta golpista e tem muita gente poderosa envolvida nisso.

Estávamos realmente nas mãos de uma quadrilha muito bem organizada que queria prender ministros do Supremo Tribunal Federal.

 

Olhem essas informações na coluna da Daniela Lima no G1:

Segundo as investigações, a minuta de golpe foi entregue a Bolsonaro por Filipe Martins (preso na operação desta quinta-feira) e Amauri Feres (alvo de busca). Bolsonaro pediu que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do documento, mas não o de Moraes. O ex-presidente também quis que fosse mantido trecho que previa a realização de novas eleições.

A PF identificou que a agenda de Alexandre de Moraes era inteira detalhada aos golpistas para que o ministro fosse acompanhado em tempo integral e, caso houvesse o golpe militar planejado pelo grupo, ele pudesse ser preso.

As investigações também descobriram que militares da ativa pressionaram colegas contrários ao golpe para tentar fazê-los aderir ao movimento, e que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, recebeu um pedido de R$ 100 mil para ajudar na organização de atos golpistas.

A PF descobriu ainda que o PL, partido de Bolsonaro, foi usado para financiar narrativas de apoio de ataques às urnas. O ápice dessa estratégia foi a apresentação pela coligação da candidatura à reeleição do então presidente, em dezembro de 2022, questionando o resultado da eleição.

Também foi identificado pela PF que, em 9 de dezembro de 2022, o general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e se colocou à disposição para aderir ao golpe de Estado, segundo conversas obtidas no celular de Mauro Cid.

A condição de Theóphilo para aderir ao golpe e colocar tropas especiais nas ruas seria que Bolsonaro assinasse uma minuta que determinasse o golpe de Estado.

Outro militar a incentivar o golpe foi o então chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional (GSI)), General Augusto Heleno. Segundo a investigação, o general Heleno cobrou em reunião feita em 2022 que órgãos do governo deveriam atuar para assegurar a vitória de Bolsonaro nas eleições.

"Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições", disse Heleno, de acordo com a PF. "Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas".


A PERGUNTA QUE FICA é simples. Onde a gente ia com essa turma dando um golpe? O que eles iriam fazer? No momento atual boa coisa podemos observar que não seria. 

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