A extrema-direita brasileira comemora a vitória e desgoverno argentino de Javier Milei como a salvação deste país irmão do Brasil, mas na realidade está se mostrando como efetivar uma política para destruir a economia da Argentina, destruir os direitos da população trabalhadora, carente e mais pobre, e, mais ainda, destruir o estado nacional. A Argentina vai saber agora o que é perder direitos, não ter onde ser socorrido e milhões desempregados e com fome.
Javier Milei é a voz na Argentina dos
milionários, da elite, do status quo, de uma elite que à exemplo da elite
brasileira detesta seu povo e seu país e topa entregar o tesouro nacional, o
país, as instituições, prefere destruir a democracia e deixar e decisões
importantes para um celerado, fascista, que tem como meta destruir os direitos
do povo argentino. O resto é conversa fiada.
Os argentinos chamaram essa greve geral na
última quarta-feira para protestar contra o chamado “decretaço”, uma Medida Provisória que faz diversas
modificações na economia e nas leis trabalhistas e outros setores, e contra a
chamada lei omnibus, projeto de lei prevê “superpoderes” para Milei e prevê a
privatização de empresas estatais, entre outras questões.
A lei ominbus é o
bolo da cereja, e por aí vai escoar todo o mal feito, patifaria e corrupção
desse governo. Privatizar, ou seja, vender à preço de banana, assim como
aconteceu em vários episódios e com várias estatais brasileiras, todo o
patrimônio público construído com o dinheiro do povo da Argentina para ser
entregue a grandes grupos econômicos. Isso não é neoliberalismo ou
ultraliberalismo, isso é corrupção deslavada, destruição do patrimônio público.
Daí porque nesta última quarta-feira, milhões de
argentinos foram às ruas protestar contra o desastre anunciado do governo Milei.
O slogan usado por trabalhadores e trabalhadoras foi “A Argentina não está à venda”.
Milei quer vender tudo, acabar com a ação do Estado e inclusive destruir a moeda
Argentina. Se ele conseguir destruir a moeda Argentina é um passo fundamental
para destruição do país.
Não existe com essa política neoliberal
possibilidade da Argetina dar certo, voltar à ser uma grande economia. Vai ser
é já está se mostrando um desastre gigantesco. Ao passo dessa política
ultraliberal de destruição de direitos e do Estado, Milei já está impondo uma
agenda reacionária e totalitária. Não quer críticas, tem horror ao contraditório
e quer reprimir possíveis manifestações. Ou seja, ao largo de que ele tira
direitos do povo em combinação perfeita com a elite argentina ele parte para
cima de quem questionar. Mais ou menos o que Bolsonaro adoraria ter feito no
Brasil e não conseguiu ou não deu tempo.
Javier Milei não é libertário. É um nazista, um
fascista, um neoliberal que detesta o povo de Argentina, detesta os
trabalhadores e suas conquistas. E tem um plano para destruir as conquistas do
povo argentino. Não por menos milhões foram às ruas contra esse nazista.
Jornal Leia Sempre Brasil
Edição desta sexta-feira 26 de janeiro de 2024
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