quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

A Argentina não está à venda

 


A extrema-direita brasileira comemora a vitória e desgoverno argentino de Javier Milei como a salvação deste país irmão do Brasil, mas na realidade está se mostrando como efetivar uma política para destruir a economia da Argentina, destruir os direitos da população trabalhadora, carente e mais pobre, e, mais ainda, destruir o estado nacional. A Argentina vai saber agora o que é perder direitos, não ter onde ser socorrido e milhões desempregados e com fome.

Javier Milei é a voz na Argentina dos milionários, da elite, do status quo, de uma elite que à exemplo da elite brasileira detesta seu povo e seu país e topa entregar o tesouro nacional, o país, as instituições, prefere destruir a democracia e deixar e decisões importantes para um celerado, fascista, que tem como meta destruir os direitos do povo argentino. O resto é conversa fiada.

Os argentinos chamaram essa greve geral na última quarta-feira para protestar contra o chamado “decretaço”, uma Medida Provisória que faz diversas modificações na economia e nas leis trabalhistas e outros setores, e contra a chamada lei omnibus, projeto de lei prevê “superpoderes” para Milei e prevê a privatização de empresas estatais, entre outras questões.

A lei ominbus é o bolo da cereja, e por aí vai escoar todo o mal feito, patifaria e corrupção desse governo. Privatizar, ou seja, vender à preço de banana, assim como aconteceu em vários episódios e com várias estatais brasileiras, todo o patrimônio público construído com o dinheiro do povo da Argentina para ser entregue a grandes grupos econômicos. Isso não é neoliberalismo ou ultraliberalismo, isso é corrupção deslavada, destruição do patrimônio público.

Daí porque nesta última quarta-feira, milhões de argentinos foram às ruas protestar contra o desastre anunciado do governo Milei. O slogan usado por trabalhadores e trabalhadoras foi “A Argentina não está à venda”. Milei quer vender tudo, acabar com a ação do Estado e inclusive destruir a moeda Argentina. Se ele conseguir destruir a moeda Argentina é um passo fundamental para destruição do país.

Não existe com essa política neoliberal possibilidade da Argetina dar certo, voltar à ser uma grande economia. Vai ser é já está se mostrando um desastre gigantesco. Ao passo dessa política ultraliberal de destruição de direitos e do Estado, Milei já está impondo uma agenda reacionária e totalitária. Não quer críticas, tem horror ao contraditório e quer reprimir possíveis manifestações. Ou seja, ao largo de que ele tira direitos do povo em combinação perfeita com a elite argentina ele parte para cima de quem questionar. Mais ou menos o que Bolsonaro adoraria ter feito no Brasil e não conseguiu ou não deu tempo.

Javier Milei não é libertário. É um nazista, um fascista, um neoliberal que detesta o povo de Argentina, detesta os trabalhadores e suas conquistas. E tem um plano para destruir as conquistas do povo argentino. Não por menos milhões foram às ruas contra esse nazista.


Jornal Leia Sempre Brasil

Edição desta sexta-feira  26 de janeiro de 2024

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